Currículo Bilingue
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Currículo Bilingue

St. Julian’s oferece desde 1935 a frequência de um Currículo Bilingue, que valoriza simultaneamente a fluência em língua inglesa e o conhecimento da língua, história e cultura portuguesas, e ao qual a dimensão internacional da escola confere um caráter único.

De acordo com a missão da escola, procura-se criar um ambiente acolhedor e estimulante, que permita a cada aluno a realização do seu potencial em todas as dimensões, e o desenvolvimento do sentimento de pertença e de identificação com os valores da escola.

Com notável tradição de sucesso académico, atingido por alunos com aptidões muito diversificadas, promove-se uma aprendizagem intercultural que visa o conhecimento, o respeito e a valorização de realidades culturais diferentes, alicerces do entendimento entre culturas e povos.   

Lecionamos o 1º, 2º e 3ºciclos de escolaridade, abrangendo a faixa etária dos 6 aos 15 anos. Após a conclusão do 9º ano do ensino básico, os alunos optam ou pelo International Baccalaureate, se continuarem a frequentar o St. Julian’s, ou pelo Ensino Secundário Português, abrindo assim as portas das mais conceituadas universidades, em Portugal e no estrangeiro.

Visando a excelência académica, pessoal e relacional, pretende-se desenvolver as capacidades intelectuais, artísticas e físico-motoras, aprofundando a compreensão e o relacionamento dos conceitos transversais às diferentes áreas.

Este propósito percorre os três ciclos de escolaridade de forma transversal e estrutura a planificação do trabalho anual.

Desenvolve-se através da compreensão em situação, da experimentação, do treino, da apropriação e generalização de conceitos globais e específicos de cada disciplina, imprimindo-se um sentido de responsabilização pelas ações e suas consequências.

Procura-se que os alunos interiorizem e cumpram normas sociais, alicerçadas nos valores éticos e nos direitos humanos, desenvolvendo a cooperação e a responsabilização individual e ambiental e encarando a mudança como um desafio. Foco nas áreas cognitiva, físico-motora e artística.

Línguas
A disciplina de língua inglesa, estruturante da matriz curricular dos três ciclos, é reforçada, no 2º e 3ºciclos, com “Inglês Extra”, complemento curricular. Visa a obtenção pelos alunos do 9ºano do diploma First Certificate in English, da Universidade de Cambridge.
A língua francesa é iniciada no 2º ciclo, igualmente como complemento curricular. A aprendizagem da língua durante cinco anos de escolaridade confere aos alunos uma fluência que lhes permite, após o 9º ano, a realização do exame de francês do International General Certificate of Secondary Education –IGCSE.
A língua alemã é iniciada no 3º ciclo como atividade de enriquecimento curricular.
Tecnologias
As Tecnologias da Informação e Comunicação mantêm-se, sequencialmente, como disciplina de complemento curricular ao longo dos três ciclos de escolaridade.
A disciplina de Educação Tecnológica integra o currículo do 7º e 8º anos, dando sequência ao trabalho iniciado no 2º ciclo e desenvolvendo competências nos alunos, pelo apelo e integração de conhecimentos relativos a outras disciplinas, e pertinente ainda pela aproximação à estrutura curricular do currículo inglês.
Creative Arts
A área de Expressões é reforçada no 7º e 8ºanos com “Creative Arts”, composta por quatro vertentes: arte, música, dança e drama. É lecionada em inglês, em conjunto com os alunos da secção inglesa, o que intensifica a relação entre os alunos das duas Secções.
Educação Física
A disciplina de Educação Física é enriquecida no 9ºano com a componente “Outdoor Education”, igualmente  lecionada em inglês e em conjunto com os alunos da secção inglesa. Procura desenvolver a aptidão física em geral e intensificar o espírito de equipe, a auto-confiança, o gosto pelo desafio e a capacidade de liderança.
A disciplina de Formação Pessoal consta do currículo do 1º, 2º e 3º ciclos, dada a sua relevância na prossecução dos “Objetivos de St. Julian’s School”.
Apoio e Enriquecimento
O Apoio ao Estudo é oferecido aos três ciclos de escolaridade, dado a relevância desta área no acompanhamento individual dos alunos e no reforço da implementação da diferenciação pedagógica.
É alargado o número de atividades de enriquecimento curricular, com propostas que se articulam com os objetivos das diferentes áreas curriculares e que visam também aumentar as oportunidades para os alunos dos dois currículos desenvolverem um trabalho conjunto.

A dimensão internacional da Escola é um fator de enriquecimento, espelhado no desenho do currículo, nomeadamente na área de Trabalho Interdisciplinar. Promove-se uma aprendizagem intercultural que visa o conhecimento, o respeito e a valorização de realidades culturais diferentes, alicerces do entendimento entre culturas e povos.    

No 1º ciclo traduz-se prioritariamente numa atividade semanal, “International Time”, projeto que promove o conhecimento e a partilha da cultura e das tradições de todas as  nacionalidades representadas nas turmas. 

Ao longo dos três ciclos de escolaridade, o Trabalho Interdisciplinar concorre simultaneamente para o alargamento de conhecimentos e para a interiorização de atitudes e valores privilegiados pela Escola - a responsabilidade, a criatividade, a autonomia, o espírito de cooperação, a reflexão, o respeito.

No domínio da Avaliação, são observadas as determinações consignadas na legislação em vigor.
A escola define no início de cada ano escolar os Critérios com que procura determinar em que medida os alunos efetuam a sua aprendizagem, i.e., em que medida dominam saberes e em que medida os mobilizam para o domínio de competências académicas. 

O processo de avaliação é constituído por duas vertentes fundamentais: formativa e sumativa.

A Avaliação Formativa assume caráter contínuo e sistemático, recorrendo a uma variedade de instrumentos de recolha de informação. Visa, fundamentalmente, a orientação do trabalho. É complementada pelas provas nacionais de aferição.

Decorrente de contextos construídos pelos professores e dos critérios aprovados, fomenta-se igualmente  a autoavaliação, que  obriga o aluno a envolver-se na sua própria aprendizagem, tornando-se um agente ativo, responsável e preparado para mobilizar conhecimentos, procedimentos e atitudes de forma a saber lidar com a mudança ao longo da vida. O processo de heteroavaliação igualmente utilizado, procura concorrer para a responsabilização no processo de aprendizagem e envolvimento no grupo turma.

A Avaliação Sumativa, traduz-se na formulação de um juízo global sobre a aprendizagem realizada pelos alunos, relativa à dimensão cognitiva, afetiva e comportamental. Inclui a avaliação sumativa interna, da responsabilidade dos professores, e a avaliação sumativa externa, que compreende a realização de provas nacionais de final de ciclo.

A avaliação é considerada um elemento fundamental no processo de ensino-aprendizagem, pelo que é partilhada continuadamente  com os encarregados de educação: para além de certificar as aprendizagens realizadas e as capacidades desenvolvidas, é um elemento regulador da prática pedagógica, com a qual está articulada.

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