Auto da Barca do Inferno

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Auto da Barca do Inferno
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Senhores que trabalhais
pola vida transitória,
memória, por Deus, memória
deste temeroso cais!
À barca, à barca, mortais.
Barca bem guarnecida,
à barca, à barca da vida!
(Cena dos Cavaleiros) 


Os alunos do 9º ano assistiram à representação do Auto da Barca do Inferno, pela Companhia de Teatro O Sonho, complementando o estudo da obra vicentina. Aqui ficam os seus comentários críticos:

Lourenço: Eu gostei do facto de alguns atores fazerem o papel de duas personagens e conseguirem interpretá-las muito bem e de maneira única. Eram muito divertidos e interativos. Gostei do palco, do cenário e dos objetos cénicos. Gostei da maneira como interagiam com o público e com as outras personagens. Em conclusão, gostei muito da peça e fiquei muito surpreendido.

Beatriz: Gostei da peça, achei engraçada e bem adaptada para a nossa geração. Os atores têm muito talento e o cenário era simples. Achei as interações entre as personagens e o público uma excelente ideia. Apenas foi difícil seguir a história durante algumas partes, devido ao Português antigo utilizado na escrita da peça.

Constança: Achei a peça divertida e interativa, especialmente a cena da alcoviteira (Brísida Vaz) em que ela chama duas pessoas do público (onde é usada a música portuguesa do Festival da Canção deste ano). Apesar da peça em si já ser bastante difícil de entender, os atores, através de algumas músicas ou ações, conseguiram fazer-nos entender a peça. Na minha opinião, acho que os atores que mais se destacaram foram o Parvo, o Juiz e o Diabo, devido ao seu empenho ao representarem a personagem e interagirem com o público. De uma maneira geral, gostei bastante da peça! 

Theo: A companhia, regra geral, representou o Auto de forma criativa, atípica, com falas e figurinos originais mas com um "twist" moderno. O sonoplasta, a meu ver, fez um trabalho excelente, porque representa a importância da musicalidade no teatro medieval e estimulou mais outro sentido, tornando a peça mais imersiva. 

Tiago: A peça a que assistimos foi fabulosa: as personagens, as luzes, os contrastes, as metáforas e os efeitos cómicos. As personagens eram sedutoras e confiantes no que iam dizendo. A peça foi criativa e interactiva com o público. A musicalidade foi um aspecto importante na obra.

Sirus: O teatro foi impressionante e importante para percebermos a obra. Adorei como foram representadas as personagens por parte dos atores e como expuseram as intenções e ideias do autor perante o público. Gostei quando o Anjo se ausentou, mostrando desprezo pelos maiores pecadores. 







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