4º ano e a Inteligência Artificial

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4º ano e a Inteligência Artificial
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“Can machines think?”, questionava-se Alan Turing no ano de 1950. Algum tempo depois, corria o ano de 1955, John McCarthy em conjunto com uma pequena equipa de investigadores delineava aquilo que viria a ser uma das maiores revoluções tecnológicas dos tempos atuais: a Inteligência Artificial. Esta é uma realidade cada vez mais presente no dia a dia do ser humano. Desde a simples escrita preditiva nos nossos smartphones até à ajuda prestada na pesquisa da vacina para a Covid-19, a Inteligência Artificial tem ajudado na resolução de diversos problemas do quotidiano.

Assim, torna-se relevante que os alunos, desde cedo, adquiram conhecimentos sobre as potencialidades e fragilidades do uso da Inteligência Artificial. Sendo a Inteligência Artificial uma área tão abrangente, é possível integrar o tema de forma transversal nas disciplinas de Línguas, Matemática, Estudo do Meio, Expressões Artísticas. Desta forma, os alunos do 4º recorreram ao Machine Learning, um ramo da Inteligência Artificial, para experienciar as potencialidades de ensinar um computador a reconhecer imagens.

Assumindo o papel de programadores informáticos, os alunos do 4º ano pensaram numa situação em que a classificação de imagens poderia ser útil. No PC, criaram as classes, treinaram e testaram o modelo desenvolvido. Como a Inteligência Artificial é probabilística, foi possível fazer a articulação com a aprendizagem das percentagens, no sentido de aferir o resultado dos modelos criados pelos alunos para que compreendessem as suas falhas a fim de aperfeiçoar o modelo criado.

No final, foi gratificante ver as expressões de espanto e admiração dos alunos perante a possibilidade de, tal como previra Touring,  ensinar um computador a “pensar”.

Ricardo Vilhena
Professor títular de turma - 4º ano







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